segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Visita de Estudo ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota e ao Mosteiro da Batalha - 4º ano

No dia 4 de dezembro de 2015, a  turma A e a turma B do 4.º ano de escolaridade fizeram  uma visita de estudo ao CIBA e ao Mosteiro da Batalha que se situam na região de Leiria. Todos estávamos ansiosos. A camioneta chegou por volta das 7:30, guardámos as lancheiras com os nossos lanches e almoços e sentamo-nos nos lugares destinados, não esquecendo o cinto de segurança.
Durante a viagem conversámos, fizemos jogos nos telemóveis, ouvimos música...
Depois de algum tempo de viagem parámos, na estação de serviço de Pombal  fomos à casa de banho. De seguida voltamos para a camioneta e lá seguimos até ao nosso destino.
 Finalmente chegámos ao CIBA.


O CIBA (Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota) fica situado na Batalha, distrito de Leiria num edifício com uma arquitetura simples e bonita. Este espaço foi inaugurado em 2002 e tem como finalidade explicar a Batalha de Aljubarrota que ocorreu em no dia 14 de agosto de 1385. Na entrada deste edifício pudemos ler algumas frases extraídas do célebre livro “Os Lusídas” escrito pelo grandíoso poeta Luís Vaz de Camões
De seguida fomos recebidos por um guia chamado Tiago, que nos levou para uma sala onde ouvimos falar sobre a batalha entre os Portugueses e os Castelhanos. Aqui analisámos um mapa em conjunto onde estavam referenciadas as técnicas utilizadas nesta batalha pelos portugueses para derrotar os castelhanos. Também  mostrou as táticas (tática do quadrado, fossas, covas do lobo, a escolha do planalto de difícil acesso e a proximidade dos rios).
Após estas explicações, seguimos para uma grande sala onde vimos um filme com o cenário  da Batalha de Aljubarrota, um verdadeiro cenário de batalha: corpos de soldados e de cavalos mortos caídos no  chão. À medida que víamos o filme, um livro ia sendo aberto onde um senhor, um cronista da época, Fernão Lopes escrevia sobre a Batalha. 


O filme tinha como personagens principais D. João, Mestre de Avis, D. Nuno Álvares Pereira bem como o rei de Castela e alguns nobres que o apoiavam e os guerreiros portugueses e castelhanos. Vimos o momento da batalha comandada por Nuno Álvares Pereira e a derrota do exército castelhano que era quatro vezes maior que o nosso. Quando o filme terminou fomos para uma sala onde pudemos ver ainda vários objetos expostos: armas utilizadas na época (arco, espadas, lança, escudo…) partes de alguns ossos dos combatentes encontrados pelos arqueólogos no campo da Batalha. 


A atividade seguinte foi uma espécie de caça ao tesouro no local onde se travou a batalha de Aljubarrota. O monitor fez grupos e todos tivemos como objetivo executar um conjunto de tarefas através da observação e interpretação de um mapa. Ainda tivemos a oportunidade de apreciar a capela de S. Jorge mandada construir por D. Nuno Álvares Pereira  como forma de agradecimento pela vitória, nesta batalha.


O dia estava maravilhoso com uma temperatura muito agradável e, já com um pouco de fome, almoçámos no parque das merendas do CIBA onde  partilhámos a nossa comida. Ainda tivemos tempo e brincámos na mata, apanhámos caruma, pinhas...
 Entretanto voltámos para a camioneta e fomos ao Mosteiro da Batalha. No exterior vimos uma enorme estátua de D. Nuno Álvares Pereira.




À entrada do Mosteiro da Batalha fomos recebidos por duas pessoas, o Prior Dominicano e o Frade Dominicano, que nos disseram que o Senhor Marquês estava atrasado e talvez tivéssemos de esperar um pouco até que ele chegasse. O Senhor Marquês chegou, vestido com um fato lilás cheio de rendas e uns sapatos bicudos. Muito simpático repetia o que dizia duas vezes e nós repetíamos também mas ele não se apercebia deste comportamento. O Marquês guiou-nos pelo interior do mosteiro. Começámos por ver a Igreja e os vitrais lindíssimos das janelas que com o reflexo da luz do sol, mostravam  desenhos nas paredes do Mosteiro, depois os túmulos de figuras importantes da História de Portugal, como o de D. Filipa de Lencastre de mãos dadas com D. João I e os  outros túmulos dos outros príncipes.


 Também  vimos jardins interiores que pareciam labirintos.


Vimos uma enorme sala onde estava o túmulo do soldado desconhecido onde permanecem dois militares, um de cada lado. Foi muito interessante pois neste momento vimos o render da guarda, isto é, os soldados foram substituídos por outros.
Continuámos com  a visita na companhia  do senhor Marquês que todas as sextas- feiras ia comer o peixe frito com o senhor Prior e tinha um problema pois repetia duas vezes a expressão “mas que maravilha”. Vimos também as capelas imperfeitas e o espaço exterior do Mosteiro.
De seguida, lanchámos e regressámos à escola.
Durante o regresso, falámos, ouvimos música, alguns tentaram dormir... Em Santa Maria da Feira um abrigada de trânsito mandou parar a nossa camioneta. Um dos senhores agentes entrou na camioneta e verificou se todos tínhamos o cinto de segurança. O senhor motorista teve que mostrar os documentos que lhe foram pedidos.  Tudo estava bem, mas demorámos mais um pouco.
            Por fim, chegámos a Gondomar e fomos entregues aos nossos pais.
Nós gostámos imenso desta visita de estudo e ficámos muito mais conhecedores de alguns factos da História de Portugal.

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