No dia 4 de dezembro de
2015, a
turma A e a turma B do 4.º ano de
escolaridade fizeram uma visita de
estudo ao CIBA e ao Mosteiro da Batalha que se situam na região de Leiria.
Todos estávamos ansiosos. A camioneta chegou por volta das 7:30, guardámos as
lancheiras com os nossos lanches e almoços e sentamo-nos nos lugares destinados,
não esquecendo o cinto de segurança.
Durante a viagem
conversámos, fizemos jogos nos telemóveis, ouvimos música...
Depois de algum tempo de viagem parámos,
na estação de serviço de Pombal fomos à
casa de banho. De seguida voltamos para a camioneta e lá seguimos até ao nosso
destino.
Finalmente chegámos ao CIBA.
O CIBA (Centro de Interpretação
da Batalha de Aljubarrota) fica situado na Batalha, distrito de Leiria num
edifício com uma arquitetura simples e bonita. Este espaço foi inaugurado em
2002 e tem como finalidade explicar a Batalha de Aljubarrota que ocorreu em no
dia 14 de agosto de 1385. Na entrada deste edifício pudemos ler algumas frases
extraídas do célebre livro “Os Lusídas” escrito pelo grandíoso poeta Luís Vaz
de Camões
De seguida fomos recebidos
por um guia chamado Tiago, que nos levou para uma sala onde ouvimos
falar sobre a batalha entre os Portugueses e os Castelhanos. Aqui analisámos um
mapa em conjunto onde estavam referenciadas as técnicas utilizadas nesta
batalha pelos portugueses para derrotar os castelhanos. Também mostrou as táticas (tática do quadrado, fossas,
covas do lobo, a escolha do planalto de difícil acesso e a proximidade dos rios).
Após estas explicações, seguimos para
uma grande sala onde vimos um filme com o cenário da Batalha de Aljubarrota, um verdadeiro
cenário de batalha: corpos de soldados e de cavalos mortos caídos no chão. À medida que víamos o filme, um livro
ia sendo aberto onde um senhor, um cronista da época, Fernão Lopes escrevia
sobre a Batalha.
O filme tinha
como personagens principais D. João, Mestre de Avis, D. Nuno Álvares Pereira
bem como o rei de Castela e alguns nobres que o apoiavam e os guerreiros
portugueses e castelhanos. Vimos o momento da batalha comandada por Nuno
Álvares Pereira e a derrota do exército castelhano que era quatro vezes maior
que o nosso. Quando o filme terminou fomos para uma sala onde pudemos ver ainda
vários objetos expostos: armas utilizadas na época (arco, espadas, lança,
escudo…) partes de alguns ossos dos combatentes encontrados pelos arqueólogos
no campo da Batalha.
A atividade seguinte
foi uma espécie de caça ao tesouro no local onde se travou a batalha de
Aljubarrota. O monitor fez grupos e todos tivemos como objetivo executar um
conjunto de tarefas através da observação e interpretação de um mapa. Ainda
tivemos a oportunidade de apreciar a capela de S. Jorge mandada construir por
D. Nuno Álvares Pereira como forma de
agradecimento pela vitória, nesta batalha.
O dia estava
maravilhoso com uma temperatura muito agradável e, já com um pouco de fome, almoçámos
no parque das merendas do CIBA onde partilhámos
a nossa comida. Ainda tivemos tempo e brincámos na mata, apanhámos caruma,
pinhas...
Entretanto voltámos para a camioneta e fomos
ao Mosteiro da Batalha. No exterior vimos uma enorme estátua de D. Nuno Álvares
Pereira.
À entrada do Mosteiro da Batalha fomos
recebidos por duas pessoas, o Prior Dominicano e o Frade Dominicano, que nos
disseram que o Senhor Marquês estava atrasado e talvez tivéssemos de esperar um
pouco até que ele chegasse. O Senhor Marquês chegou, vestido com um fato lilás
cheio de rendas e uns sapatos bicudos. Muito simpático repetia o que dizia duas
vezes e nós repetíamos também mas ele não se apercebia deste comportamento. O
Marquês guiou-nos pelo interior do mosteiro. Começámos por ver a Igreja e os
vitrais lindíssimos das janelas que com o reflexo da luz do sol, mostravam desenhos nas paredes do Mosteiro, depois os
túmulos de figuras importantes da História de Portugal, como o de D. Filipa de
Lencastre de mãos dadas com D. João I e os outros túmulos dos outros príncipes.
Vimos uma enorme sala onde estava o túmulo
do soldado desconhecido onde permanecem dois militares, um de cada lado. Foi
muito interessante pois neste momento vimos o render da guarda, isto é, os
soldados foram substituídos por outros.
Continuámos com a visita na companhia do senhor Marquês que todas as sextas- feiras
ia comer o peixe frito com o senhor Prior e tinha um problema pois repetia duas
vezes a expressão “mas que maravilha”. Vimos também as capelas imperfeitas
e o espaço exterior do Mosteiro.
De seguida, lanchámos e
regressámos à escola.
Durante o regresso, falámos,
ouvimos música, alguns tentaram dormir... Em Santa Maria da Feira
um abrigada de trânsito mandou parar a nossa camioneta. Um dos senhores agentes
entrou na camioneta e verificou se todos tínhamos o cinto de segurança. O
senhor motorista teve que mostrar os documentos que lhe foram pedidos. Tudo estava bem, mas demorámos mais um pouco.
Por fim, chegámos a Gondomar e
fomos entregues aos nossos pais.
Nós
gostámos imenso desta visita de estudo e ficámos muito mais conhecedores de
alguns factos da História de Portugal.
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